terça-feira, 24 de junho de 2008

Desfile Mário Queiroz, SPFW.(Por Cecille Figueredo).

O estilista Mário Queiroz mostrou sua coleção masculina com forte estamparia gráfica em desfile realizado neste domingo (22/06/2008), no São Paulo Fashion Week.Os looks começaram com muita estampa (círculos sobrepostos, listras e xadrez), aos poucos foram ficando mais cleans até culminarem no branco total. Obedecendo também a uma cronologia do over ao limpo, as primeiras peças remetiam ao estilo activewear e moda praia, passaram pelo casual e terminaram com roupas com corte de alfaiataria ,um estilo bem mais elegante e sofisticado.
Partindo do trabalho do artista plástico venezuelano Jesus Rafael Soto, Mário imprimiu às peças no estilo estampas geométricas, com cara de 'optical art'.
Ao fim do desfile, paetê e canutilhos conferiram brilho a algumas peças, em bordados ou franjas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

"Mário Queiroz sob os efeitos da Arte Cinética de Soto" (por Novos Boêmios)


Não é de hoje que a Moda vem estabelecendo um diálogo íntimo com as Artes Plásticas, que sempre lhes serviram como repertório e fonte de inspiração. Trata-se de uma tendência cada vez mais forte, não apenas no cenário internacional, mas também nos palcos brasileiros.
Isso ficou bastante claro na apresentação da coleção de verão 2009 do estilista Mário Queiroz que, no último dia 22, traduziu em tecidos, linhas, cores, formas, volumes, estampas, texturas, a Arte Cinética do pai da Optical Art, o artista Jesus Rafael Soto.
A sensibilidade do estilista permitiu que ele captasse que o trabalho de Soto vai muito além das telas, transformando-se em verdadeiras instalações, que “brincam” com a perspectiva e possibilitam olhares ímpares, únicos, individuais, e que, por esse motivo, guardam estreita ligação com o conceito de exclusividade da própria marca.
Mário deixou o figurativo de lado e aceitou o desafio de trazer para a Moda os conceitos das obras desse artista venezuelano, criando looks “arrebatadores”, que “transpiram” cinergia, movimento, seja através dos tecidos utilizados (como a organza e o crepe de malha), das transposições, dos detalhes, dos bordados (sofisticados e sensuais), seja por meio das maxi-estampas, que diferenciam uma peça da outra e atendem ao desejo deste homem contemporâneo (que é seu público alvo) de possuir uma vestimenta exclusiva.
O resultado, que “roubou” aplausos do público no último SPFW, revela que não há mais espaço para designers desconectados do mundo, mostrando que um “estilista-top”, além de conhecimentos técnicos e muita dedicação, deve manter-se sempre informado, renovando, sem cessar, seu vasto repertório.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Exposição de Esculturas Francesas na Pinacoteca (por Cecille Figueredo).















Esta exposto na Pinacoteca do Estado algumas esculturas francesas, o foco principal desta exposição é mostrar a criação destas esculturas. É mostrado várias etapas da criação, desde a argila sem forma até a criação final, e as ferramentas utilizadas.

Exposição Naturezas Mortas e Flores (Por Cecille Figueredo).


Esta exposto na Pinacoteca do Estado uma grande exposição chamada Naturezas Mortas e Flores do Artista Giorgio Morandi.
O tema Natureza Morta foi criado por volta de 1870. O principal foco de Moradi era aplicar de forma obsessiva e exigente para dar consistência aos objetos.

Exposição na Pinacoteca sobre a cultura Japonesa.(Por Cecille Figueredo).


Duas exposições em comemoração ao Centenário da imigração japonesa no Brasil estavam em cartaz na Pinacoteca . A exposição contava com grandes quimonos para simbolizar a beleza e a delicadeza da mulher oriental.

A exposição trouxe outra expressão da cultura, as armaduras dos samurais, para retrarar a força dos guerreiros tradicionais do Japão. A exposição contou também com uma amostra de retratos do Monte Fuji feitos a partir da milenar técnica da xilogravura e peças de cerâmicas produzidas há mais de 12 mil anos.

Exposição de Carros tunados (por Cecille Figueredo).


Ouve uma exposição de carros tunados no estacionamento do Walt Mart em Osasco. Foram expostos uma grande variedade de carros modificados. Mas a atração principal foi uma Van que ao toque de uma música ela se transformava num Robô..Realmente uma atração a parte que conquistou pais e filhos.

Seminário de estudo sobre Moda...Professor Mário Queiroz.(Por Cecille Figueredo).


O Coordenador do Curso de Design de Moda, Mário Queiroz, apresentou um seminário sobre algumas viagens que fez para outros paises.

O foco principal desta viagem era pesquisar o crescimento da Moda em lugares que são poucos conhecidos. Ele constatou que ouve um grande crescimento em relação a moda nestes lugares, e que grandes marcas já estão presente nestes locais.

terça-feira, 17 de junho de 2008

"OS NOVOS CAMINHOS DA MODA ...."SEMINÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM MODA PELO PROF. MÁRIO QUEIRÓZ


BARBIE NA MODA-DO EGITO ANTIGO AO SÉCULO XXI






Exposição reúne 102 bonecas para contar a história da moda.
Do Egito Antigo ao século XXI, Barbie se veste desde Cleópatra a Diana Ross.
Essa combinação deu muito certo. É interessante a realização de eventos criativos assim porque nos faz refletir que a moda não é algo estático, mas que acompanha a evolução do tempo. A mostra gratuita retrata de maneira lúdica e educativa as transformações dos padrões de beleza e costumes através dos tempos, Egito Antigo ao Século XXI .

O evento retrata criações de estilistas famosos internacionalmente como Christian Dior, Versace, Giorgio Armani,Givenchy, Chanel, entre outros.

Criação: Carlos Keffer
Supervisão de temas: Senac Moda

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA....FIGURINO DE FÁBULA



domingo, 8 de junho de 2008

"Boêmios de Dan Franck" (por Fernanda Cury)


Para quem gosta de história da Arte e gostaria de conhecer melhor a vida dos artistas modernistas, uma dica imperdível é ler o livro "Boêmios" de Dan Franck, indicado em aula pelo professor e coordenador Mário Queiroz.

O escritor nos leva aos bairros de Montmarte e Montparnasse, na virada do século XIX para o século XX, mostrando a vida boêmia dessas regiões que se tornaram a meca do Modernismo, em razão da diversidade humana e cultural.

A obra deixa clara a importância de o artista estar antenado no mundo ao seu redor, nos acontecimentos de sua época, nos anseios da sociedade, na alta e na baixa cultura, traduzindo sempre as contradições, as dicotomias, as divergências de seu tempo.

Franck mostra toda a dinâmica da sociedade da Belle Époque, a mudança de valores e conceitos que levaram a uma revolução artística (rompimento com a Arte Antiga e nascimento da Arte Moderna). Relata as alegrias e tristezas desses homens que, através da escrita, da pintura, da dança, da escultura, mudaram a visão da Arte e do mundo.

Trata-se de uma verdadeira "viagem" no tempo e no espaço, que nos torna pares de Picasso, Matisse, Apollinaire, Max Jacob, e nos faz reviver esse momento único da história, que nos enche de coragem e nostalgia, como se tivéssemos mesmo feito parte daquele cenário e daquele período.

Espero que encontrem um tempo para essa rica leitura, para que possam sentir o que senti e viver o que essas figuras lendárias viveram. Boa viagem!

"Um pouquinho de Toulouse-Lautrec" (por Fernanda Cury)

Neste semestre, fomos conduzidos a uma "viagem" ao bairro boêmio de Montmartre, a convite do pintor pós-impressionista Toulouse-Lautrec, que retratou não apenas os cabarés, bares, prostíbulos e cafés, mas nos mostrou também como vivia a sociedade parisiense da Belle Époque.
O artista se mostrou "revolucionário" não apenas na temática a que se dedicou, mas também em razão da técnica empregada, fundada sempre na experimentação, herança da convivência estreita que teve com Van Gogh (e suas gravuras japonesas) no ateliê de Cormon.
Nas obras de Lautrec, percebemos que ele não pinta apenas uma infinidade de corpos em movimento em sua dimensão física, mas também anímica, mergulhando no íntimo de seus modelos, sem qualquer preconceito. Ao contrário, mostra os sonhos, desejos, frustrações, inquietações que transitam pela alma dos personagens de Montmartre, que representam a dinâmica da sociedade de seu tempo.
Em sua obra "No Moulin Rouge: Início da Quadrilha" fica claro esse mergulho do artista na alma de suas modelos. Vemos uma dançarina pronta para iniciar o cancan, mas que se impacienta à espera de que dois senhores se acomodem. É visível a cara de "saco cheio" da vedete. E podemos, ao mesmo tempo, através da pintura, saber exatamente qual será o passo que ela dará, como se Toulouse, de alguma forma, estivesse retratando uma cena do cinema, que viria a seguir.
Ainda, mostrou-se um ótimo designer gráfico e um grande publicitário. Afinal, através de muita experimentação, revolucionou a técnica da litografia e conseguiu imortalizar, através de seus desenhos quase caricatos, artistas como Aristide Bruant, Yvette Guilbert, La Goulue e Jane Avril.
Através de sua vasta produção artística e de sua imersão na vida instigante de Montmartre, Lautrec apontou para a necessidade de os criadores se desvencilharem de seus preconceitos, ampliando o seu olhar, transitando entre todo o tipo de gente, percorrendo todos os espaços, experimentando novas sensações, numa busca incansável e inesgotável por repertório e inspiração.
O estudo da vida e obra de Toulouse-Lautrec serviu para nos mostrar a importância de pessoas como ele que, com sua paixão pela diversidade humana, sua preocupação com as pessoas e sua sede de experimentação, contribuiu para a modificação das concepções de arte, corpo e moda, na virada do século XIX para XX.
Espero que essas linhas consigam inspirá-los e que busquem outras informações acerca desse artista que tinha tudo o que necessita um grande designer: ousadia, criatividade, vontade, inteligência, sede de experimentação.

"Mário Queiroz volta de Zürich com a mala cheia de novos repertórios" (por Fernanda Cury)

Mal o professor Mário Queiroz desembarcou de sua viagem à Europa, reuniu os alunos para a palestra "Caminhos da Moda - Visões 2008/09", trazendo na bagagem uma nova paleta de repertórios.
O estilista, desde o início do curso, vem apontando a necessidade de os alunos de design de moda ampliarem seus horizontes, através de visitas a museus, exposições, espetáculos de teatro, dança, música, cinema.
Se assim é, evidentemente, não poderia deixar de se referir às viagens como uma forma de "nutrir" não só a mente, mas também a alma e a imaginação. Para isso, talvez em homenagem a Fernando Pessoa, criou o lema: "Viajar é preciso". Ou, em outras palavras: "O mundo é a casa da gente."
E não é que Mário tem razão? Afinal, basta que saiamos um pouquinho de nossas vidinhas regradinhas, controladas pelo relógio, do ambiente que a gente nem sequer consegue enxergar mais, para que consigamos recuperar a visão e mergulhar nas cores, formas, movimentos, cheiros, sons...
E, então, depois da completa imersão em uma nova cultura, com a memória recheada de novas imagens, com a imaginação fervilhando de idéias, com a alma renovada, com a bateria recarregada, basta que voltemos e arregacemos as mangas, dando vazão a tudo o que apreendeu a nossa percepção.
Assim foi a viagem de Mário a Zürich, com escala em Milão... Trouxe um turbilhão de informações que foram, aos poucos, sendo digeridas e organizadas. De qualquer maneira, mais uma vez, nosso professor mostrou a necessidade de estamos sempre plugados nos desejos e necessidades de nosso público alvo, como têm feito os jovens estilistas, que se voltaram para a alfaiataria, a moulage e acabamentos impecáveis.
Apontou ainda o surgimento de novos consumidores ("Twenty Something Consumers") e de novos pólos de consumo, como Hong-Kong, Dubai e Moscou, deixando claro que não podemos nos fechar em nosso próprios mundinhos, ignorando o que se passa ao nosso redor. É preciso ficar de olhos bem abertos e mergulhar de cabeça no mundo, trazendo dele uma gama infindável de conhecimento e inspirações.
Infelizmente, esse não é o palco para relatar, passo a passo, todas as novidades apresentadas pelo nosso coordenador. Mas espero que, em linhas gerais, tenha conseguido retransmitir o incentivo: "Ponha a mochila nas costa e pé na estrada..." Façam uma boa viagem...