segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Coliseu" (por Fernanda Cury)


Sem dúvida, o Coliseu é um dos monumentos mais fantásticos de Roma, tanto que foi listado entre uma das sete novas maravilhas do mundo.

Construído em 72-80 d.C, foi inaugurado por Tito que declarou cem dias de jogos comemorativos, onde houve o massacre de muitos animais selvagens e de seres humanos.

Não se pode ignorar que o Coliseu foi edificado ao redor de uma arena central, onde espetáculos sangrentos atingiam seu apogeu. O mais interessante é que cenas horripilantes entretinham e divertiam o povo, como se pode observar no filme "O Gladiador".

Os gladiadores eram como tidos como heróis. Alguns eram aristocratas ou homens livres que perderam suas fortunas e decidiram se tornar gloriosos. A maior parte, no entanto, era formada por criminosos condenados e prisioneiros de guerra que eram entregues à morte em combates com outros homens ou com animais selvagens... Quanto mais atroz era a violência empregada, maior a emoção despertada...

Bom que o Coliseu, palco de espetáculos sanguinários, tenha se transformado hoje em um local onde as pessoas apenas buscam um pouquinho da história dessa civilização que deixou tantas marcas... Embora ainda se possa imaginar homens e animais sendo entregues à morte, prefiro imaginar que esse anfiteatro, um dia, poderá ser o cenário de novas e humanas histórias...

De qualquer forma, visitar o Coliseu é voltar no tempo, onde talvez tenhamos sido gladiadores, imperadores, leões, donzelas sofrendo pelo amado...

"Fórum Romano" (por Fernanda Cury)


Talvez um dos meus lugares preferidos em Roma seja mesmo o Fórum Romano, onde passeamos, à vontade (sem nenhuma frescura), por um museu a céu aberto... Mas se aceita um conselho, permita-se vê-lo de vários ângulos. Não apenas por dentro, mas também em um passeio descompromissado pela Via Dei Fori Imperiali... Também faça caminhos diferentes, vindo do Palatino ou do Capitolino.

Assim, terá a oportunidade de ver também o Fórum, a Coluna e o Mercado de Trajano, o Arco de Constantino, a Casa dos Cavaleiros de Rodes, o Fórum de Augusto, de Nerva e de Júlio César, curtindo uma paisagem histórica inesquecível, que conta parte da história do Império Romano.

Depois, delicie-se com construções históricas como o Arco de Sétimo Severo, erguido em celebração às vitórias do imperador no Oriente Médio, o Templo de Vesta e a Casa das Virgens Vestais, onde sacerdotisas cuidavam da chama sagrada, desfrutando de privilégios, a Cúria, que era o Senado do século III depois de Cristo. Também se entretenha com o Templo de Castor e Pólux, o Arco de Tito, a Basílica de Maxêncio e Constantino, o Templo de Vespasiano, o de Saturno e o de Antonino e Faustina. E não se esqueça de fazer a "via Sacra", onde heróis republicanos participavam de procissões triunfais.

Depois de sujar os pés de uma poeira branca, deixe-se ficar sob a sombra de uma árvore, tomando uma água fresquinha, e imaginando-se na Roma de muitos séculos atrás...


"Basílica de San Pietro" (por Fernanda Cury)



Vaticano 40º... Calor de derreter... O suor descendo pelas pernas... Para "aliviar", ainda somos obrigadas a cobrir o "pecaminoso" colo... Questiono-me se minhas roupas são mesmo desrespeitosas ou se é mesmo a Igreja Católica que, para se manter, tem que nos transformar em pecadores implorando pelo perdão divino...


A verdade é que, desde os tempos da "santa" inquisição, pergunto-me quem são os fiéis e os infiéis, os cristãos e pagãos... Mas essa é outra história...


Já conhecia a Basílica, da minha primeira viagem, e não posso dizer que não a acho imponente, grandiosa... Mas esse exagero de arquitetura e riqueza, ao mesmo tempo que me encante, incomoda-me... Talvez porque sou uma pessoa avessa ao poder... Seja ele religioso, político ou econômico... E a Basílica representa todos esses poderes, concomitantemente.


Como todos aqueles que escrevem sobre a Basílica provavelmente irão tecer-lhe enormes elogios, ficarei com as críticas, tendo plena consciência de que não ofendo a Deus, meu pai, nem Cristo, meu irmão, porque acredito que eles são onipresentes e nem precisam de "morada", já que habitam dentro de nós.


Assim, ouso afirmar que é desumano que as pessoas sejam obrigadas a se cobrir em um calor de 40º, correndo risco de desidratação. Conseguir chegar à cúpula da igreja é sem dúvida alguma pagar todos os pecados.


Primeiro porque a escadaria é interminável. Depois porque vai estreitando, estreitando, estreitando, até que caiba apenas uma única pessoa. Imaginem que o lugar não tem praticamente ventilação e naquele cubículo forma-se uma fila de centenas de pessoas... Ao final, com o claro e a falta de ventilação, o cheiro é praticamente insuportável... No final do percurso, subimos uma escadinha em caracol e nos seguramos em uma cordinha...


Sinceramente? Não aconselho a ninguém que tenha mais idade, problemas de coração, de respiração, ou ainda que tenha claustrofobia...


De qualquer forma, se quiserem enfrentar o sofrimento, respirem fundo e subam, subam, subam... Ao final, se Deus quiser, como presente, uma vista aérea do Vaticano e de Roma...

"Capela Sistina" (por Fernanda Cury)


Quem vai a Roma, não pode perder a viagem... Fazer uma visita ao Museu do Vaticano é essencial para se compreender o poder da igreja católica até hoje e para conhecer o trabalho de grandes gênios da pintura, como Michelângelo, Perugino, Boticelli, dentre outros.

Impossível não ficar boquiaberto, vendo cada uma das obras (Adão e Eva, A Criação, O Sacrifício, o Dilúvio e a Embriaguez de Noé, o Juízo Final, Sibilas e Profetas, Cenas da Salvação do Velho Testamento e Antepassados de Cristo, Cenas da Vida de Cristo, Dando as Chaves a São Pedro, Cenas da Vida de Moisés e O Castigo dos Rebeldes).

Os afrescos não são mera decoração, mas as pinturas contam a história cristã, construindo fortes argumentos teleológicos e ligando o Velho e o Novo Testamento, através da passagem em que Cristo passa as chaves da Igreja a São Pedro, que representa justamente seus sucessores: os papas.

Não é difícil imaginar que a arte da capela foi encomendada por um dos papas (Sisto IV), com vistas a demonstrar a autoridade papal, em uma época em que ela se mostrava enfraquecida.

Se o trabalho fortaleceu ou não a Igreja Católica (e os papas), isso é outra história, mas a humanidade, sem dúvida nenhuma, recebeu um presente divino, que pode ser visto entre cotoveladas e pedidos "gritados" de silêncio, num lugar sagrado.

domingo, 28 de setembro de 2008

"Linha de Passe" (por Fernanda Cury)

Na semana passada, tive a oportunidade de assistir ao filme brasileiro "Linha de passe", de Walter Salles, que está em cartaz em várias salas de cinemas da cidade.
Trata-se do retrato de uma família de classe baixa, que mora na zona leste de São Paulo, e que vivem em um impasse. Mostra a vida de quatro irmãos, com seus sonhos e ilusões, com suas certezas e contradições, com suas alegrias e tristezas, com suas verdades e mentiras, com sua força e suas fraquezas...
Entre os personagens principais, temos o irmão menor, ligeiro, esperto, que passa o filme inteiro em busca do pai não conhecido, o jogador de futebol, que sonha em tornar-se profissional, o motoboy que já é pai, mas ainda é irresponsável e acaba entrando para o mundo da criminalidade, e também o "crente", que é colocado em uma situação limite e agride o chefe, depois de ser por ele maltratado e injustiçado. Por fim, temos a mãe deles todos, que trabalha como empregada doméstica e está novamente grávida ninguém sabe de quem.
O filme mostra todas as pressões do dia-a-dia vividas por cada um dos personagens, que são colocados em uma "linha de impasse". Mostra as dificuldades porque passam todos eles, em um país sem muitas oportunidades. Também, de alguma forma, discute a questão da grande natalidade, nos locais mais pobres, mais carentes.
Através de interpretações brilhantes, vivemos a dor e as desilusões de cada um dos personagens, ficando clara a dureza da vida de milhões de brasileiros...

"A festa de Abigaiu" (por Fernanda Cury)

A peça "A festa de Abigaiu", do autor Mike Leigh, dirigida por nosso professor Mauro Baptista Vedia, em cartaz no Teatro Augusta, foi muito elogiada pela "Vejinha" São Paulo, e é um bom programa para quem quer dar boas risadas embaladas pelo humor negro.
Trata-se de um retrato da década de 70, no auge do consumismo de massa e da cultura pop, mostrando ainda a crise porque passa a instituição do casamento, em todas as classes sociais, e principalmente na classe média.
Os personagens trazem à tona, através de vozes e falas caricaturadas (que são propositais e deixam a peça ainda mais interessante), suas vidinhas vazias e comuns, sem muita graça, sem nenhuma emoção, seu individualismo, sua insatisfação no casamento, a competição...
Embora pareça uma peça bobinha, sem conteúdo, que causa muitos risos, fica claro o tom de crítica, de denúncia, inserido no texto... Vale a pena assistir...

"Ensaio sobre a Cegueira" (por Fernanda Cury)

Acabo de sair do cinema e ainda estou impressionada... Ando pelo shopping Frei Caneca, refletindo sobre "Ensaio sobre a cegueira"... Um filme fantástico de Fernando Meirelles, que é uma adaptação do livro de Saramago.
Arrepia pensar como algumas pessoas sabem mesmo desnudar as almas humanas, arrancar suas máscaras, mostrar o íntimo do homem, com os seus defeitos, com as suas fraquezas, com a sua verdade. Se Machado de Assis é um grande analista da alma humana, o mesmo podemos dizer de Saramago, que, em seu ensaio, coloca os homens em situação limite, fazendo com que eles sejam obrigados a mostrar a sua face.
Fernando Meirelles traduz em imagens a reação dos homens a uma epidemia de cegueira, que, aos poucos, torna-se coletiva... Os primeiros infectados são trancaviados para que não transmitam a doença para mais ninguém e passam a viver em condições sub-humanas. Nesse inferno, para piorar ainda mais a situação, surge uma liderança maligna que tortura os demais, privando-os dos alimentos... Primeiro, as pessoas são obrigadas a abrir mão de seus bens para receberem parte dos alimentos. Findos os bens, obrigam as mulheres a lhes servirem sexualmente para que todos possam comer...
A situação se torna insustentável quando uma das mulheres é morta "a porradas", porque é meio "mosca morta" na cama... Isso gera uma revolta tão grande que a esposa do médico, que se fingiu de cega, mas era imune à doença, acaba praticando um homicídio...
Bem, não vou contar todo o filme, senão, evidentemente, perderá toda a graça... Mas corra ao cinema... Vale a pena assistir a esse filme e refletir acerca das mazelas humanas... A cegueira é apenas uma metáfora para que possamos pensar e repensar o ser humano, em situações limites a que estamos sempre sujeitos...

"Os desafinados" (por Fernanda Cury)

Quem não assistiu ao filme brasileiro "Os desafinados", assista! Não sei se eu estava em um dia um pouco mais sensível, mas devo confessar que me emocionei em diversas passagens do filme e chorei, chorei, chorei...
Não preciso dizer que Seltom Melo, Rodrigo Santoro e Claúdia Abreu dão um show de interpretação... Não é de hoje que acho os três fantásticos... Mas os conflitos vividos pelos personagens foram vividos por mim, também, naquelas duas horinhas no cinema.
Engraçado... Sempre fui ultra-romântica... Uma grande sonhadora... Acreditava em histórias de amor como ninguém... Vivi muitas... Apaixonei-me milhões de vezes e sofri tantas outras... Por isso, senti a dor e a alegria de cada um dos personagens... Inundei-me com todos os sentimentos que podem nos povoar a alma em tão poucos minutos...
Talvez tenha sentido saudades... Saudades dos momentos mágicos que já passei... Saudades do romantismo invadindo a minha vida e me renovando... Saudades das loucuras e das coisas ridículas que já fiz por amor... Saudades de alguém cantando para mim, no meio da rua... Saudades de um amor para a vida inteira que nunca tive...
Não direi nada acerca desse filme, porque, talvez, para quem nunca amou, para quem nunca sofreu, para quem nunca sentiu saudades, o filme não faça o menor sentido... Mas ele deixou claro para mim que, no amor, inexiste certo ou errado... Existe apenas o sentimento, pulando dentro da gente, querendo sair...
Talvez você pergunte: mas onde é que fica, nessa história toda, a bossa nova? Pois eu te respondo: nas belas canções impregnadas pelos mais vívidos sentimentos...

"Bossa Nova" (por Fernanda Cury)

Entre 15 de julho a 24 de agosto de 2008, tivemos uma exposição muito especial na Oca e no Pavilhão Bienal, no Parque do Ibirapuera: "Bossa 50", que trouxe a nostalgia de um tempo em que eu ainda não era sequer um projeto de vida...
Quem não foi, perdeu... Mas se quer voltar a esse tempo, pode assistir ao documentário de Vinicius de Moraes, que podem ser encontrados nas locadoras de vídeo (nossa, isso ficou ultrapassado...). Outra opção é pegar uma sessão de cinema com os "Desafinados", que fala da Bossa Nova. Ou ainda, pegar uma ponte aérea e fazer o circuito da Bossa, tomando um choppinho no Garota de Ipanema, ou no Vinícius... E passear pelo verdadeiro calçadão de Copacabana...
Alguns elementos chamaram muito a minha atenção nessa exposição. Primeiro, a linha do tempo montada logo no início da exposição, que trazia não só a história da Bossa, mas também a história do próprio Brasil. Também, maravilhosos os discos gigantes onde poderíamos nos deliciar com os grandes destaques desse ritmo que encantou não só o Brasil, mas se espalhou pelo mundo.
Deliciei-me, no entanto, ao ingressar na sala preenchida pela vida e pela poesia de Vinícius de Moraes. Artista movido pela paixão, viveu intensamente cada segundo de sua existência. As mulheres que amou (e também as que não amou) serviram de inspiração para a sua música poética...
Outro ponto forte da exposição, sem dúvida alguma, foi o calçadão de Copacabana... E a areia, que era um convite a tirar os sapatos e caminhar até o mar... Falando em mar... Como é que não fizeram uma projeção do mar, ao fundo... Seria tão mais poético...
Também, já no prédio da Bienal, curtimos a coleção desenhada pelo mineiro Ronaldo Fraga, que, além de lírica, também vinha acompanhada de música. É sério... Foram adaptadas caixinhas de som nas vestimentas, que pareciam bailar ao ritmo da Bossa.
Como sou apaixonada por objetos, ainda me apaixonei pelos rádios de todos os tipos, modelos e época, expostos logo na entrada da Bienal... Um show que valia muito a pena ser visto...

sábado, 27 de setembro de 2008

"Fórum de Inspirações para Calçados e Artefatos - Inverno/2009." (por Fernanda Cury)


Há praticamente um mês, em 28 de agosto de 2008, participamos do último Fórum de Inspiração (Inverno 2009), da Assintecal, onde pudemos tomar conhecimento das novas tendências para a próxima estação, no setor de calçados e acessórios.

A grande base da pesquisa foi o consumidor, colocado como centro e referência maior dos empresários e designers de produtos envolvidos nesse projeto. Desenvolveu-se uma vasta pesquisa sobre o público alvo, para que fossem criados produtos personalizados e inovadores, que pudessem antecipar e satisfazer os desejos de consumo de crianças, adolescentes, adultos e da terceira idade.

Não se analisou simplesmente quem era esse consumidor, mas se trabalhou, ainda, quem ele gostaria de ser ou de parecer. Afinal, esses fatores influenciam diretamente a decisão de compra do usuário.

Os consumidores não foram divididos por faixas etárias, como costuma acontecer, mas foram observados seus interesses em comum como norte para a criação e desenvolvimento dos produtos.

Foram feitas perguntas a esses consumidores, com vistas a explicar o que faz com que eles comprem algo que eles, às vezes, sequer precisam... Indagou-se o que as pessoas buscavam em um produto? Seria importante que ele trouxesse lembranças, reminiscências? Ou seria mais importante o conforto? Talvez inovação? Exclusividade? Preço?

Analisando as respostas dadas pelos usuários de todas as idades, notou-se que quatro conceitos se destacavam nos tempos pós-modernos e da "blogalização" (Reminiscências, conforto, inovação, exclusividade). Esses foram os conceitos que serviram de base para todos os calçados, bolsas e artefatos concebidos.

Além da palestra proferida por Walter Rodrigues, que preside o evento já há alguns anos, tivemos a oportunidade de não apenas ver a exposição dos produtos, mas também de tocá-los, senti-los, podendo perceber uma grande preocupação com o conforto, com a estética, com a diferenciação (principalmente através de trabalhos que remetem ao artesanato) e com a memória do consumidor.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

E.B.E.M.(por cacau)


E.B.E.M.2008 - Encontro Beneficiente Estilo Madonna -
No dia 15 de agosto de 2008 por volta das 6 horas da tarde um grupo de fãs credendiados no fã clube estilo Madonna organizarão o1° encontro do fã clube na livraria saraiava do Shopping Morumbi em São Paulo. Com o poio da rádio metropolitana e shanpoos seda estavam juntos para comemorar os 50 anos da cantora Madonna ,a entrada para o evento consistia em levar 1 kg de alimento não perecível ou um agasalho para ser doado em prol da Casa Hope, ato que não era de todo obrigatório .
Foram apresentados clips da cantora e um documentário emocionante denunciando as condições sub-humanas de crianças ao redor do mundo e inclusive no Brasil e como a cantora procura ajudar essas crianças. Foram distribuídos brindes e doces aos que compareceram no local .
O evento proporcionou momentos agradaveis e a interação com o lúdico mundo dos fãs da cantora que ao final se mostraram nem tão lúdicos assim ......

Sex and the city (por cacau)


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Sex and the city - (por cacau)



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Forum de inspirações 2009 da assintecal (por cacau)




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Congresso Metáforas das Ruas na USP (por cacau)


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FEIRA GUIA DOS ESTUDANTES 2008 (por cacau)


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FEIRA GUIA DOS ESTUDANTES 2008 (por cacau)


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MERCADO MUNDO MIX (por cacau)








PALESTRA INVISTA (por cacau)

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PRODUÇÃO DE BOOK FOTOGRÁFICO GIOVANNA (por cacau)



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50 ANOS DE BOSSA NOVA -EXPOSIÇÃO NA OCA E BIENAL ( por cacau)



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50 ANOS DE BOSSA NOVA -SHOW NO IBIRAPUERA(por cacau)




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Palestra Eva Coutinho na Livraria Saraiva(por cacau)


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terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Palestra de Ronaldo Fraga", por Fernanda Cury


A palestra de Ronaldo Fraga, que aconteceu na última quarta-feira, dia 17 de setembro de 2008, na Universidade Anhembi Morumbi, veio a confirmar o que eu sempre afirmei em relação à Moda: ela é uma forma de expressão e, como tal, não deve apenas fazer apenas releituras, mas também reescritas.

De fato, está mais do que na hora de as pessoas perceberem que não há mais sentido em reproduzirem uma moda-fútil, uma moda-vazio, uma moda-tendência, uma moda-cópia, uma moda-burra. Afinal, há muito a se dizer, a se pensar, a se discutir...

O Brasil é um país que tem uma cultura (ou melhor, culturas no plural) riquíssima, e tão pouco estudada, pesquisada, refletida, mostrada. Temos a chance de mergulhar em nossa história, em nossa literatura, na nossa arte, nas nossas crenças, nas características herdadas de uma globalização antecipada, que foi a miscigenação, mas muitos designers se voltam para o exterior, valorizando e, pior, imitando o que vem de fora, sem nenhuma questionação.

Fico feliz ao perceber que já existem na Moda pessoas como Ronaldo Fraga, que "pensam" a Moda e a utilizam como forma de se posicionar no mundo, como forma de criticar, de cutucar, de provocar o pensamento, os sentimentos e as sensações.

De fato, a Moda pode ser o veículo de discussão de qualquer questão apresentada. Pode falar de amor, de ódio, de alegria, de tristeza, de prazer, de dor, de ilusões, de desilusões, de crenças, de descrenças. Pode falar de política, economia, sociedade. Pode falar de poesia, de música, de exploração, de guerra e até mesmo do "nada".

Trata-se de um instrumento poderoso. Tão poderoso quanto as palavras, em um mundo onde, contemporaneamente, imperam as imagens. Por isso, deve ser usado de forma ética, consciente, inteligente e responsável.

"A hospitaleira Creta", por Fernanda Cury

Quer um lugar para ser tratado como um rei? Pois então vá à Creta, a ilha conhecida pela lenda do Minotauro. Mas vá com tempo, pois ela é muito extensa e, mesmo alugando um carro, você vai levar ao menos cinco dias para conseguir ver alguma coisa.
Digo isso por experiência própria, pois como tínhamos pouco tempo (apenas dois dias e meio), tivemos de fazer escolhas entre praias, cidades históricas, serras, desfiladeiros e a própria capital (Irákleio), onde ficamos hospedados.

De qualquer forma, não deixe de conhecer a cidade de Réthymno, que ainda é a capital intelectual de Creta, e delicie-se andando pelas ruelas do bairro antigo, que ainda guarda exemplos tanto da arquitetura veneziana e otomana. Encha os olhos (e a boca, de água), com as inúmeras parreiras espalhadas pelo caminho.

Visite a fortaleza veneziana que servia para proteger a cidade dos ataques dos piratas, inclusive do famoso e temido Barba Roxa, e dos turcos. Suas muralhas estão quase intactas e guardam as ruínas de uma igreja, uma mesquita, as dependências do governador. E se tiver sorte, pode ser agraciado com um concerto ao ar livre, em um pequeno teatro.

Quando bater aquela fome, experimente o menú especial da dona Cecília Prada, uma boliviana que se mudou para a ilha com a família, montou um restaurante grego, mas morre de saudades da América Latina. Ela contará toda a saga da família, falará mal da atual educação grega, contará da tradição familiar de tomar vinhos todos os dias, servirá o destilado oúzo e depois lhe presenteará com uvas de sua própria parreira. Vale à pena reservar algumas horas apenas para jogar conversa fora e fazer essa troca cultural.
Depois, vá tomar um sorvete, ou um café em algum dos barzinhos ao longo do porto de Réthymo, ou de frente para o mar, e aproveite para observar pessoas de todos os cantos do mundo, aproveitando as férias de verão. Perceba a atmosfera mágica do local... Persiga a noiva pelas ruas, para assistir a um casamento grego e páre ao escutar uma música diferente, vinda de um instrumento parecido com o violino... São momentos preciosos e únicos para apreciar a cultura local.
Voltando à capital, visite o museu arqueológico de Irákleio, com sua coleção de artefatos minóicos, que permitem que conheçamos um pouco da civilização que viveu em Creta há mais de 3000 anos. Aprecie os vasos trabalhados, os afrescos (que na verdade eram de Cnossos), as jóias, os machados e esculturas lá guardadas.
Também guarde um tempo para conhecer o Palácio de Cnossos, que era o maior e mais sofisticado de toda a ilha de Creta e que escondia um labirinto subterrâneo, onde estaria aprisionado o Minotauro (meio touro-meio homem, gerado pela mulher do rei Minos e morto por Teseu), e que dá uma idéia de como era a vida de Creta no período minóico.
E não se esqueça de reservar um tempo maior para essa ilha. Assim você me conta sobre as outras maravilhas que perdi.






"A cidade antiga de Rodes", por Fernanda Cury

Para quem quer fazer um passeio no tempo e voltar para a Idade Média, não é necessário se arriscar em nenhuma máquina do tempo. A dica é arranjar tempo e dinheiro para fazer uma visita inesquecível à cidade antiga de Rodes, uma das ilhas que fica no Dodecaneso.


Trata-se de uma cidade construída pertinho do porto e toda cercada por muralhas. Quando a vi pela primeira vez, senti uma emoção tão forte que não consegui me conter: chorei como se fizesse parte do passado daquele local...


Quando atravessei os imponentes portões e subi a Rua dos Cavaleiros, que fica entre o porto e o Palácio dos Grãos-Mestres, e abriga a hospedaria de sete nacionalidades, imaginei-me como um dos cavaleiros da Ordem de São João, montado em seu cavalo, com a sua armadura, pronto para lutar contra os "infiéis" nas Cruzadas. Depois, assumi novo papel, como uma "moçoila" apaixonada, vestida ao estilo medieval, vendo meu cavaleiro partir, sem saber se o encontraria novamente.


Sei que são "viagens" de uma mente insana, mas Rodes lhe permite perder a cabeça e imaginar o que bem entender... Subir as grandes escadarias do Palácio dos Grãos Mestres, uma verdadeira fortaleza dentro da fortaleza, que reunia a cúpula dos cavaleiros, é como fazer parte de toda História. Dentro do Palácio, encontramos inúmeros mosaicos do período helenístico, móveis, esculturas, lustres e até mesmo as vestimentas utilizadas pelos cavaleiros medievais.




Provavelmente a cidade já foi o cenário de muitos filmes e é conhecida porque abrigou, durante um tempo, uma das sétimas maravilhas do mundo: o colosso de Rodes (derrubado por um terremoto em 227 a.C.).



Quem conseguir ir à Grécia, faça uma visita à essa ilha que, apesar de não fazer parte dos roteiros mais "batidos" é imperdível... E não deixe de conhecer, também, nessa mesma ilha, a cidade de Lindos (leste), que não pelo nome, mas pelas belezas naturais e pela acrópole, é um dos lugares mais "lindos" que eu já vi.




Ah! E dispense o "burrinho". Além de não judiar do bichinho, você vai curtindo um pouco mais a paisagem e a cultura local, que é muito rica e diferente... Depois, guarde um tempinho para tomar um solzinho na praia, namorar no mar transparente, de um azul sem igual, e comer um peixe no final da tarde (só que peça o cardápio, porque o "italiano" não é fácil).




Boa viagem!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

EVENTO VIVO - HOTEL BOURBOUN DE ATIBAIA(por cacau)



SP FASHION WEEK - KENZO VISITA A BIENAL(por cacau)



O reconhecido estilista japonês Kenzo esteve na semana de moda acontecida em junho na bienal do ibirabuea prestigiando os desfiles nacionais , uma de suas criaçãoes é esse quimono que faz parte da coleção que estava exposta no terciro andar