sábado, 25 de outubro de 2008

EXPOSIÇÃO DE MOTOS CLÁSSICAS NO PÁTEO DO COLÉGIO (por cacau)


































































"As motos surgiram como opção bélica"

No dia 6 de julho, o Pateo do Colégio, local de fundação da cidade de São Paulo, recebeu a exposição destas motos que fazem parte do 5º Encontro Moto e Cia Classics.
Para participar da exposição as motos deveriam ter sido fabricadas anteriormente ao ano de 1979.
Tive a oprtunidade de entrevistar o mecânico especializado nessas raridades Lonello Palaia que além de mecânico é também museólogo
.Leonello é mecânico de motos, formado pelo CETEP em 1998, mecãnico DIESEL formado pelo SENAI.Já trabalhou em muitas oficinas e atualmente tem uma oficina própria especializada em OLD BIKES japonesas.Nasceu em Curitiba, PR.E apaixonado por motos já rodou pelas pistas mundo afora.
Num passeio por entre as centenas de motos Leonello foi me mostrando algumas motos e explicando num breve resumo como surgiram e o desenvolvimentos das motos na história.

As motos surgiram como opção bélica, mais silenciosas e menos problemáticas que os cavalos.

Os primeiros "pilotos" da história foram os soldados europeus e e americanos..

os ingleses deram o boom inicial, era o país que mais fabricou motos na europa.

Durante as grandes guerras, os governos dos países em conflito foram os maiores compradores.

Grandes licitações e motos padronizadas para resistir a todo gênero de intempérie.

A população comum também era estimulada a usar este tipo de veículo econômico, o chamado esforço de guerra.
Logo após o conflito as fábricas se voltam para um novo perfil de comprador, a assalariado que precisa de um veículo barato e econômico.

Isto se estende para os carros também, na Europa.

Os fabricantes europeus dominavam as pistas e as pequenas motos chegavam aos montes e estes antigos soldados ensinaram os demais a pilotar estas motos.

Os italianos da Piaggio lançam uma pequena Sccoter chamada "Vespa", que chega no Brasil pelos importadores de SP, descendentes de italianos....

A Monark do Brasil traz a pequena JAWA, de òtimo acabamento e barata.

Soldados americanos podiam comprar a sua Harley desmilitarizada por 60 dólares....

Desta generosa oferta surgem as primeiras gangues de motoqueiros, homens brancos do meio oeste pobre traumatizados pela guerra, foram à Europa para matar crianças...

Surge nos anos 50 o primeiro fabricante de motos no Japão, uma tal de HONDA, que em 1951 se inscrve no primeiro mundial de 125cc. Foi muito humilhado pelos concorrentes europeus, pobre japonês...

Dez anos depois ele abocanhou quase todos os títulos até 350cc....

Nesta mesma década duas fabricas japonesas surgem em cena, uma é MEGURA, nome fantasia da Kawasaki e a YAMAHA.

Os italianos fazem as melhores, mais velozes e sofisticadas motos, dominaram as pistas até meandros dos anos 70.

Anos 60 os japoneses invadem, os mercados pelo mundo afora.

Fazem motos mais baratas, mais sofisticadas e confortáveis.

Fàbricas européias começam a reagir, mas não conseguem, muitas entram em falência, principalmente as obsoletas inglesas.

Com o advento da contra cultura, bikers americanos são marginalizados, envolvidos com drogas, crimes, mortes e são duramente reprimidos, declínio do status da Harley Davidson.

Em 1969, a HONDA lança a CB750 FOUR (Minha moto!!!!!) e revoluciona o mercado.

Fábricas européias quebradas, somente os italianos sobrevivem.

Os quatro fabricantes japoneses HONDA, SUZUKI, YAMAHA e KAWASAKI. Os chamados "Big fours" se consolidam como maiores potências no ramo. Somente uma fábrica inglesa sobrevive ao avanço japonês, a TRIUNPH, porque um grupo de capitalistas tirou o processo de falência das mãos da Ministra M. Tatcher.

Harley quase falida controlada pelos italianos.A ùnica fábrica americana que sobreviveu.

Contra ataque europeu, com motos mais modernizadas e preços mais competitivos.

Chega em 1975 o primeiro fabricante de motos no Brasil, a Yamaha, que lança um modelo de 50cc.

A Honda chega no Brasil em 1971 como importadora, abre a sua fábrica em 1976 em Manaus.

Em 1976 o governo militar proíbe a importação de qualquer veículo importado.

Surge então a cultura da moto 125, de 125cc e barata. Que domina até hoje as ruas do Brasil

Em 1991 o presidente Fernando Collor derruba o decreto proibitivo de 1976. Voltam as motos importadas.

A Honda do Brasil é o maior fabricantes de motos das américas. Já exporta há décadas.

Anos 90 países como China começam a comprar o Know-how japonês, defasado para as rigorosas normas anti-poluição do primeiro mundo.

Hoje é o país que mais produz motores de moto no mundo. Exporta para o Brasil.

A moto de 125cc surge como opção geradora de emprego. O moto boy.

A Harley se reergueu das cinzas, e sob um forte esquema de marketing, faz parte do sonho de consumo das novas gerações, graças a imagem que quase a faliu! Mundo estranho...

E hoje domina o império italiano, é controladora da CAGIVA, um conglomerado que é dono de muitas fábricas.

Nas fotos algumas das motos la expostas eu e o amigo Leonello a quem agradeço a paciência de me dar essa verdadeira aula de história.




Palestra com o estilista João Pimenta (por CACAU MARTINS)-aluna anhembi morumbi















No congresso metáforas da rua acontecido na USP na ultima semana de outubro ,tive a oprtunidade de assistir uma palestra com o estilista João pimenta , na qual ele fez um breve resumo da sua trajetória e de sua marca até então,explicando como seu trabalho conversa e se confunde com arte por muitas vezes.

João Pimenta Filho,tem 41 anos, nascido em São Sebastião do Paraíso, Minas

Gerais.
É o criador da marca João Pimenta desde 2003,e é integrante da semana de moda Casa de Criadores desde 2004. Já teve participação na semana de moda de Madri e Texworld de Paris, e parceiros como Puma e Abit. Há quatro anos possui uma loja na Vila Madalena com as coleções desfiladas e colaborações especiais com grafiteiros, bandas e personalidades.

A discussão da marca aproveita referências como a congada para discutir o rico e o pobre e os esportes para rever o guarda roupa masculino com referencias femininas; inclusive essa se tornou a verdadeira essência da marca que foca no publico masculino uma maior liberdade para se vestir.

Com aceitação da mídia especializada possui um publico alvo, sem faixa etária definida, que busca nas criações do estilista uma liberdade de experimentar.

Por outro lado a João Pimenta Confecções também trabalha com o desenvolvimento de uniformes para ações promocionais (PDVs, feiras, recepção de eventos, blitz, etc.) e uniformes para empresas; apresentando soluções criativas e a preços competitivos.

Sempre atualizados com o que há de novo na moda, acompanhando tendências. Cada briefing é analisado e trabalhado de acordo com as necessidades do cliente, sempre de forma ágil e personalizada.Entre alguns de seus clientes estão:
American Express
Banco do Brasil
Bradesco
Claro
Close Up
Coca-Cola
Globo
Honda
Nokia
Petrobras
Philips
Sony
Vivo
Visa
Volvo

João tem um estilo barroco de apresentar suas idéias, no sentido de misturar mil referências e trazer camadas não só de tecidos mas de significados. O resultado é uma roupa e uma marca ultradesejável,pois cada peça é única . Não é apenas um look, não é apenas uma camiseta e uma calça. Tudo aquilo é novo, acabou de sair da máquina de costura... mas é cheio de história. Num tempo vazio em que precisamos de terapias para nos entender, nada mal adquirir umas histórias extras para chamar de nossas...

O estilista João Pimenta, constrói uma imagem de moda poderosa e abre espaço para algumas reflexões.P ode-se não gostar do resultado final do estilista, pode-se comentar do tal "efeito de passarela" que produz roupas que não são para o consumidor final, pode-se dizer que teve muito da força do stylist (que neste caso é próprio estilista), um profissional que cria imagens de moda, muitas vezes, maiores que a própria coleção.

Contudo e por tudo isso, o que não deve deixar de ser falado e analisado é que João Pimenta teve muita ousadia e elevou em muito a temperatura da Casa dos Criadores. A moda sempre precisa de gente assim ,que quer inovar .João usa elementos da Arte e do dia-a-dia pra inspiração de suas coleções ,em sua apresentação na semana das metáforas da rua que aconteceu na USP ressaltou que pega referencias tanto de artistas famosos como de grafiteiros ou mesmo do artesanato brasileiro e ainda citou a curiosidade de ter mendigos muitas vezes como um ponto de olhar o que pode ser usando no seu trabalho.

Palestra Ronaldo Fraga e Santista Textiles (por CACAU MARTINS aluna anhembi morumbi)

No dia 24 de setembro de 2008 a Universsidade Anhembi Morumbi promovel uma palestra com o estilista Ronaldo Fraga e a Santana Textiles.Ronado estilista brasileiro reconhecido pela forte identidade cultural no trabalho de suas coleções e a empresa Santana Testilex do Brasil conhecida por seu produto o denin com forte identidade nacional também.
A empresa Santana Textiles apresentou um vídeo com imagens de sua fábrica que fica no nordeste do país e ainda comentou sobre a história da marca e algumas pareceria de sucesso entre elas a com o estlista Ronaldo Fraga.Com inovações constantes, contínua renovação de sua linha de produtos e sempre atenta as tendências e exigências do mercado, a Santana Textiles conta atualmente com uma vasta linha de artigos para suprir as necessidades dos mais diversos confeccionistas de todo o Brasil.
Ronaldo Fraga na palestra apresentou slades e vídeos com sua coleções e explanou sobre seu trabalho contando sua trajetória desde o inicíode sua carreira e ainda respondeu questões levantadas pelos alunos de Design de Moda e Negócios da Moda da Univesidade Anehmbi Morumbi.Ronaldo ainda comentou sobre o que mais lhe traz inspirações e a importãncia de contruir uma identidade forte .
A história de Ronaldo Fraga com a moda começou em uma loja de tecidos, desenhando trajes a partir da história que cada pessoa lhe contava. Este início, que lhe rendeu a extrema sensibilidade para reconhecer um tecido por textura, toque ou cheiro.Ronaldo Fraga é um estilista brasileiro. Nascido em Minas Gerais e graduado em estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, estudou em Nova York, cursou a Parson's School com a bolsa que recebeu por ter vencido um concurso da empresa Têxtil Santista. Em Londres, aprendeu chapelaria na Saint Martins e, junto com o irmão, abriu uma pequena produção de chapéus, vendidos nas famosas feiras de Camden Town e Portobello.
Em 1996, participou do Phytoervas Fashion, em São Paulo. Em 1997, ganhou o prêmio de estilista revelação. Logo em seguida lançou a sua marca própria. Após participar da Semana de Moda - Casa de Criadores, Fraga foi convidado a entrar no São Paulo Fashion Week e desde então desfila nas duas edições anuais do evento. Logo na segunda participação, as roupas para o verão 2001-2002, inspiradas em Zuzu Angel, foram indicadas como melhor coleção feminina de 2002 para o prêmio Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil. As roupas de Ronaldo Fraga são vendidas em duas lojas próprias, uma em Belo Horizonte e outra em São Paulo, e em 30 multimarcas espalhadas pelo Brasil.
Acima coloquei uma foto do Ronaldo no dia da palestra e abaixo um vídeo com um trecho da palestra .


Entrevista com Dijon de Morares (por CACAU MARTINS-aluna anhembi morumbi)


No dia 11 de outubro de 2008 ,eu Cláudia Regina Martins (cacau), Cecille Vicente Figueredo e Fernanda Cury tivemos a oportunidade de entrevistar o Design Dijon de Moraes Júnior no Congresso de desenvolvimento de Pesquisa e Desenvolvimento em Design , que aconteceu no Centro Universitário Senac no Campus de Santo Amaro .
Dijon de Moraes foi um dos palestrantes no congresso e também re-lançou um de seus livros "Limites do Design", e depois gentilmente nos cedeu alguns momentos em uma entrevista informal onde entre outras coisas comentou sobre suas opiniões sobre a atuala cituação do desenvolvimento do design brasileiro e suas exprectativas para o futuro .
A publicação de Limites do Design é, sem dúvida uma importante contribuição à escassa bibliografia sobre design produzida no Brasil. Além de se destacar entre os melhores designers brasileiros, Dijon de Moraes é um estudioso do assunto. Preocupa-se com temas que vão desde os limites tecnológicos e científicos do design até a discussão sobre a formação do profissional da área. Escrito em linguagem acessível o livro compõe-se de três partes. A primeira traz uma retrospectiva histórica do desenvolvimento da indústria e do design, da Revolução Industrial até os dias de hoje. Na segunda parte discute-se a polêmica questão design de centro X design de periferia, principal preocupação do autor. A terceira e última parte é dedicada ao ensino do design no Brasil, na qual Dijon de Moraes sugere um modelo de ensino a ser adotado pelos países de Terceiro Mundo.
Dijon de Moraes é professor do curso de Desenho Industrial da UEMG e se ocupa dos aspectos teóricos e práticos do design, tendo mais de cem trabalhos produzidos por indústrias brasileiras.É consultor da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, professor das universidades Unisinos, de Minas, e ETAC, em Portugal. Durante sua carreira recebeu os prêmios do Museu da Casa Brasileira, CNPq, Bienal Brasileira de Design, Movesp e Young Designers.
Dijon aconselha os alunos a tirar o máximo de proveito dos anos de faculdade permite uma boa formação acadêmica. Dijon aconselha realizar os projetos propostos pelos professores da melhor maneira possível e confeccioná-los em forma de protótipo. "Um bom portfolio, mesmo acadêmico, pode passar uma boa impressão, fundamental para a relação designer-empresa".Para Dijon de Moraes, o design é uma atividade multidisciplinar que envolve várias disciplinas em um trabalho conjunto, buscando solução comum. "O designer é um maestro de uma orquestra que, regendo e fazendo uso de diferentes músicos e instrumentos, consegue um resultado final equilibrado, com harmonia, beleza e técnica".
Para ele a atividade projetual em design deve ser um trabalho conjunto, em equipe. Por isso, os profissionais de áreas diferentes, como os engenheiros, são aliados importantes nas questões técnico-produtivas. O profissional ou técnico adequado pode dar contribuição importante para tornar o projeto possível.Dijon comenta que o foco atual de sua pesquisa é o design e a globalização de quais são as soluções encontradas para toda a informação que esta ao alcance do designer de como ele deve trabalahar filtrando estas informações e sintetizando o melhor no seu produto .

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Batman o Cavaleiro das trevas (por cacau)aluna da anhembi morumbi

O look que parece novo, mas não é : é a releitura

" Também acontece nos quadrinhos e novos jogos eletrônicos"

Depois de algumas décadas do surgimento do look pode-se dizer que tudo já se foi inventado ,então as marcas encontraram uma nova saída para a gestão de seus produtos a releitura de looks passados. São pegados conceitos e algumas padronagens de um certo look e são feita adaptações para uma concordância com o tempo atual. Que se desde usar tecnologia atual para uma mesma trama de tecido , até encontrar novas funcionalidades na prória roupa adequando-a ao estilo de vida atual mas sem perder o conceito do look base para a releitura .O look conceitual é a obra do autor ou estilista que não esta pensando em produção em larga escala desse produto .No caso de se tornar um produto de venda são feitas modificações mas sem perder a identidade primeira seu produto deve conter especificações de seus conceitos e ainda ser produzido em larga escala.
O consumidor reconhce nesse produto algo já estabelecido e sente-se seguro ao usar esta roupa . É como se esse look já tivesse sido aprovado antes .O que faz com que grandes marcas invistam em look de releitura pois eles tem venda certa por causa desta pré aprovação . O mesmo acontece com os figurinos dos super-heróis em quadrinhos que são trazidos para o cinema ou ainda para os jogos eletrõnicos , sua indrumentária deve adequacer a nova realidade dos seus consumidores e ainda ter uma identidade facilmente reconhecivel de sua roupa que é parte integrantre do que carcteriza seu personagem , muitas vezes as pessoa que cuida do figurino do personagem no cinema busca também elementos na moda e tenta adequar essa roupa prévia do personagem à sociedade moderna , ou mesmo nos quadrinhos e principalmente jogos eletrônicos os desenhistas são obrigados a fazerem pesquisas relacionadas á moda e ao publico buscando elementos que compõem a realidade do seu personagem de acordo com a do consumidor moderno .
No filme exibido em julho deste ano ,"O Cavaleiros das Trevas'"que tem o personagem do Batman como personagem principal e o Coringa como seu antagonista fica vísível essa releitura dos seus figurinos , na idumentário do Batman percebemos elementos ultra modernos mas o conceito do que ela é a capa e o macacão não mudam e no personagem do Coringa percebe-se referências claras de moda tono o terno é em alfaiataria moderna e o que permanecem são as cores ligadas ao seu personagem .

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Palestra Rafael Ribeiro(por CACAU MARTINS aluna da anhembi morumbi)



DESIGN E EMOÇÃO
A palestra com Rafael Ribeiro aconteceu no dia 17 de outubro sexta feira as 9:30 da manhã na Universidade Anhembi Morumbi , Rafael Ribeiro foi convidado pela professora Miriam Levinbook para explanar para os alunos do 4º semestre do curso de Design de Moda sobre sua tese de mestrando em Design de Produtos pela Universidade Anhembi Morumbi.
Rafael Ribeiro em sua tese defente idéia de "OBJETOS COM ALMA", ou seja ,"QUE TRANSMITAM EMOÇÃO".
Emoção esta que não é propriedade do designer ,já que emoção é de carácter fisiológico da sensiorialidade humana , tornando o indivíduo sujeito as coersões sociais onde a emoção acabada por fazer parte também dos objetos de consumo . "A emoção é um sentido de ser algo e o consumo do ter algo que faz sentir" , faz o consumidor se basear em alguma imagem que o transformará em alguma outra coisa através de simbolos ou signos pré-estabelecidos.
Pensando nesse sentido Rafael Ribeiro nos faz refletir sobre a função do designer que vai além de construir simples objetos ou protudos e sim na construção de consumidores ,ou de se fazer de ponte entre os elementos materiais e eles .
Rafael Ribeiro fala sobre a importância do designer localiazar os sentidos :visão, olfato ,som ,paladar ,tato e intuição no consumidor e como o seu produto estabelece ligação com alguns desses sentidos . Enfatiza o quanto é importante aos estudo da relação do objeto ou produto que esta sendo contruído com a experiência , sensioralidade e conforto que ele provoca no usuário.
Rafael ainda coloca em questão o ponto de como "A CULTURA E A MEMÓRIA" influênciam na concordância entre objeto e usuário , quanto é importante o designer ter conhecimento da cultura e que questões de memória sensorial esse usuário poderá estabelecer com o seu produto .
Outro ponto importante levantado na palestra é a questão da Função Estética ,Simbólica e Prática de um objeto , onde e como elas devem ser aplicadas e como unir todas para assim sintetizar no mesmo objeto o fundamental para seu bom uso . A questão da tecnologia emocional também foi colocada em pauta , algo novo ainda para o mercado mas que já é bastante pesquizado pelas empresas, em como a tecnologia pode estabelecer relação afetiva servindo de ponte entre usuário e objeto .
Para Rafael Ribeiro o importante a ser entendi pelo designer é o fato de que os objetos carregam em si e consigo muito mais que uma função prática ,funções estas que pertencem a um universo particular de cada consumidor ligadas a história pessoas de cada um , o lugar onde estão inseridos e cultura local. Onde os espaços são preenchidos por relações de ordem experimental entre o homens e seus objetos , objetos estes que nos colocam em contato direto e constante com nossas ideologias, formas de pensar ,encarar e reagir a esses ambiente contemporãneos e o mais importante , escolhemos os objetos que vão estar a nossa volta, e quais os critérios que são usados para essa esta escolha é propriedade do designer entender para poder estabelecer as concordâncias entre :ESPAÇO, OBJETO, CONSUMIDOR E O QUE O FAZ ESCOLHER ESTE OBJETO COMO PONTE PARA O SEU ESPAÇO QUE PROVAVELMENTE LEVARA EM CONTA O FATOR EMOCIONAL .
Acima apresento duas fotos do famoso expremedor de larajas de Fhilippe Starck, bastante citado na palestra .
"Os designers devem preocupar-se com a criação de simbolos e signos e não apenas com a projeção de objetos. Objetos são microesculturas que entram em contato dom o lado emocional de um usuário."(Fhilippe Starck)

sábado, 18 de outubro de 2008

33° VIP ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE MODA - por CACAU MARTINS aluna de design de moda da anhembi morumbi





TEMA : “O MEDO DO MESMO”

O encontro aconteceu no Memorial da América Latina no dia 9 de outubro de 2008 .O encontro começou as 8:00 hrs e terminou por volta das 13:00 hrs.

Um espaço onde empresas expositoras e a consultora Renata Miranda apresentaram informações sobre Moda, Marketing e Comportamento um conteúdo inspirador de pesquisas para quem quer inovar a sua marca.

Dentre os visitantes , o encontro contou com a presença de profissionais de moda , estudantes de moda , empresários , representantes de vendas e pessoas ligadas a área.

O patrocinador oficial do encontro foi a empresa têxtil Canatiba , especializada em jeans wear fornecedora de matéria prima de várias marcas que vão desde marcas da classe B como a ELLUS, até as marcas da classe C do Brás e confecções atacadistas do Bom Retiro. A marca montou um estande onde apresentou inúmeras peças de tendências na maioria calças com variados tecidos ,opções de acabamentos e lavagens .

Nos demais estandes foram apresentados os mais novos produtos desenvolvidos para a linha de tendência do inverno 2009 ligadas principalmente ao jeans wear,dentre as empresas expositoras estavam : IBB botões; Britânnia fitas ;Workfashion aviamentos e acessórios; Etical etiquetas ;GB lavanderias ; HB revistas; Bom fio fios .

Todos os expositores apresentaram um grande número de produtos inovadores e originais e estavam dispostos a informar sobre aplicações práticas e desenvolvimento para as coleções .

As 9:00 hrs no auditório aconteceu uma palestra com a Renata Miranda como apresentadora . Renata é consultora em marketing de moda , estudiosa dos fenômenos sociais e seus reflexos sobre a lógica de compra e venda nas escolhas do consumidor e ainda diretora RM desenvolvimentos ,empresa especializada em treinamento de equipes na área de estilo,produção e vendas e ainda .A consultora fez uma apresentação multimídia com pesquisas mundiais e discursou sobre o tema “O medo do mesmo” e fez o lançamento do programa café fashion ,programa especializado em moda que acontece por via virtual no site www.cafefashion.tv.br , onde quinzenalmente são colocadas novas edições de conteúdos especialmente ligados ao universo da moda para empresários interessados.

Renata Miranda iniciou palestra falando justamente sobre “O medo do mesmo”, levantando questões para os confeccionistas de como acontece muitas vezes de o medo de fazer o mesmo sem questionar nos faz pensar se pode haver outras maneiras de fazer algo . De como haver mudança se não questionamos o nosso modo de fazer porque para nós já parece bem resolvido . Questionando que para que apareçam novos produtos é preciso arriscar sair da zona de conforto. Enfatizou isso com a frase: “O medo está instalado quando só há silêncio ao nosso redor .” interpretando-a dizendo que mesmo que pareça a empresa vai bem pode ser apenas uma situação cômoda e logo seu produto pode cair na mesmice ,pois mesmo que esteja tudo correndo bem em silêncio é preciso inovar .

Através de uma metáfora com um acontecimento com um certo número de macacos que ao estarem num cômodo com uma escada com uma banana colocado no topo desta escada o grupo não conseguia subir na escada e não sabia como pegar a banana e mesmo que algum componente do grupo tentasse ele era logo reprimido e excluído , então só se mantinha no grupo quem não tentasse subir na escada e assim o grupo não tinha como comer as bananas .O que acontece nas empresas porque todos os novos funcionários devem fazer as coisas conforme as regras já estabelecidas sem trazer inovações. Com essa metáfora ela falou de equipes de empresas que tem medo de tentar novas maneiras de chegar num determinado produto e excluem os membros das equipes que tem visão diferente , sem perceber que a experiência de um pode ser passada aos demais e todos chegarem no topo.

Também usou uma metáfora para falar de como é preciso saber localizar no seu dia-a-dia o momento em você esta na zona de conforto usando um sapo como exemplo que quando jogado na água fria ou quente ele por instinto pula para fora da água , mas se colocado em uma panela com água temperatura ambiente e gradativamente for essa panela aquecida ele não percebe a variação de temperatura e morre feliz porque não percebe que esta sendo fervido. Ela disse para o empresário pensar em como sua empresa pode estar sendo fervida ,quais produtos estão na panela...

Renata chamou a atenção de como os representantes de venda estão sendo treinados colocando eles como um dos pontos mais importantes de uma empresa pois pode acontecer de um produto excelente passar desapercebido aos olhos do comprador . Disse que é importante pensar em técnicas de percepção sensorial na hora da apresentação do produto para o comprador e também para o consumidor desde o mostrar o produto para o cliente em como ele vai ser exposto no ponto de venda . Disse ainda que é importante a empresa enfatizar seus pontos fortes em tags , composição visual ligadas a venda e propaganda dos seus produtos mas não esquecer que o ponto principal é o seu consumidor então ele também deve estar inserido nesse universo para que haja dialogo visual estabelecido. Ex : uma vitrine de calças jeans pode ter galochas coloridas na sua composição porque o consumidor usa mesmo que essas galochas não sejam vendidas na loja .

Renata ainda ressaltou a importância da estratégia de venda em crias memória no consumidor para ele voltar na sua loja ,exemplificou com uma loja que ela visitou em Londres onde um modelo a esperava na porta da loja e levava ela para uma espécie de tour pela loja mostrando os produtos. Falou de como a internet pode ser usada mesmo em formação de clubes de clientes etc., de como usar técnicas de outras áreas como cinema para a área da moda e falou sobre a maior das importâncias de que o Sr. Dono do guarda-roupa do seu consumidor é ele próprio e ele quem vai escolher o que colocar La dentro.

Renata definiu um aspecto interessante em como inovar para que o fabricante pense que o consumidor quer algo novo mas também quer se sentir seguro deve haver a mudança mas não criar um caos no sensorial do consumidor porque o caos é ótimo na criação mas não na experimentação. O fabricante deve estar com o olhar centrado no consumidor para perceber o que ele quer inovar para trazer-lhe mais segurança e não somente inovar.

Renata explicitou que hoje a moda é caracterizada por ser múltipla e estar localizada em um multi-universo,com um consumidor que tem múltiplas vontades e que precisa então de múltiplas escolhas .E é função do fabricante detectar essas escolhas e “CRIA UM POSICIONAMENTO DE IMAGEM IDENTITÁRIA PARA SEU PRODUTO “.

Na parte onde trouxe as tendências deixou bem claro que o importante é ter uma visão holística em todos os segmentos porque tudo tem uma correspondência de informaçoes, ou seja,tudo esta no mesmo tom,tom esse que não é o das cores .Duas marcas conceituadas foram citadas como fontes a Diesel e DIOR .

Na ambientação das tendência para o inverno 2009 ilustra como

ALDEIAS CONTEMPORÂNEAS ,

TEMPOS DA CORTE NO METRÔ,

NO AR: NUANCES DAS ATMOSFERAS

POP-NOMÃDES

GÓTICOS-RELIGIOSOS

REBELDES-ROMÂNTICOS

ROCK X MELINDROSAS

REBELDIA ROMÂNTICA

CAWBOY CAIPIRA

VINTAGE 20,40,50,60,70 ,80

Em modelagem, materiais ,texturas , etimologias ,identidades,tudo pode , ex: mistura de artesanatos e tecidos modernos e etnias com décadas , imagem de uma década e modelagem de outra entre muitas outras combinações.

A cartela de cores inverno 2009 foi apresentada não somente no denim –jeans mas em produtos de diversos segmentos.

Ao final da palestra o participante recebeu m book e um cd com as informações da apresentação empresas expositoras e algumas tendências para 2009.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Palestra Baba Vacaro (Por Cecille Figueredo)

Ocorreu no dia 3 de outubro na Universidade Anhembi Morumbi uma palestra com a Design de Produto Baba Vacaro, o intuito da palestra foi relacionar a conversa da Moda com o Design de Produto.
Baba Vacaro começou citando o Design Italiano nos anos 50 que apesar das guerras o Design estava tendo um grande crescimento. Mas o mesmo não acontecia no Brasil, numa época em que o país passava por uma forte ditadura, num lugar onde era totalmente fechado para o mundo, o Design não era muito divulgado e não tinha o seu espaço no mercado de trabalho. Baba sentiu esta exclusão do Design logo quando começou a se dedicar na área. Mas isto começou mudar, foi num momento quando as pessoas começaram a dar importância para o trabalho do Design, momento em que tudo voltou a acontecer. Até Baba voltou para a faculdade e foi neste momento que ela percebeu esta grande mudança. Baba até diz que hoje tudo esta tão fácil, que as vezes queremos voltar e reviver o passado para se sentir parte de uma história.
Hoje Baba trabalha em várias empresas, entre elas esta a Dominice, uma empresa de Luminárias que veio para o Brasil fugindo da guerra, mas logo quando chegou aqui conquistou uma grande clientela, espalhando pelo Brasil mais de 80 lojas. Mas tempos depois a marca foi vendida, e o valor de mercado dos produtos teve uma diminuição muito grande, criando assim uma desvalorização dos produtos. A 10 anos atras Baba foi contratada por esta empresa para refazer os produtos, analisando a alma da empresa, valorizando o que a marca tem de melhor e reergue- la.
Uma das grandes criações de Baba é a flor de Mandacarú, que apesar de Ter um formato de flor, lá no fundo ela representa o Design Brasileiro. Outra obra de Baba é o Bouquet, que são gotas de cristais e demonstra uma maneira diferente de editar o produto, colocando ali um toque bem feminino. Logo em seguida Baba cita que de algum tempo para cá o Design Brasileiro tem crescido muito, citando a obra de Sérgio Rodrigues, a famosa "poltrona mole", relacionando-a com o corpo da mulher brasileira, e até mesmo com a personalidade de Sérgio Rodrigues, onde se pode enxergar através da poltrona a sua alma, ou seja, a obra é uma descrição dele. E isto é algo que Baba valoriza muito, traduzir a alma nos produtos.

Palestra Ronaldo Fraga (Por Cecille Figueredo)




terça-feira, 7 de outubro de 2008

Palestra: Estilista João Pimenta (Por Cecille Figueredo)




A arte de Graffitar (Por Cecille Figueredo)

Tive a oportunidade de conhecer o trabalho de um grupo de graffiteiros, e digo que foi uma das melhores sensações. A arte de graffitar é algo mágico, onde através de desenhos eles transmitem as suas frustações, derrotas, revoltas, tristezas, alegrias.
São pessoas que não tem medo de se arriscar entre as noites perigosas, entre túneis sombrios, muitas vezes os desenhos nem são expostos para a sociedade, mas a maior satisfação deles é saber que em algum lugar, mesmo escondido esta ali a sua "arte" representada. Eles não tem a obrigação de seguir nenhuma regra na hora de graffitar, basta apenas ter os materiais necessário, e demostrar através de traços que sai da tinta spray os seus desenhos. Eles se apropriam de várias formas para graffitar, isto vai da técnica e da experiência de cada graffiteiro.
O Graffite não é nenhuma forma gratuita de vandalismo sobre o património público ou propriedade privada. Muito pelo contrário. Quem pega numa lata não pretende dar largas a um desejo de destruição, mas sim mostrar a sua criatividade.
Simplificando: O graffiti é uma "arte' que pode servir de suporte a críticas à cidade e à sociedade.

Filme: Nunca é tarde para amar (Por Cecille Figueredo)


Rosie já passou dos 40 anos, é divorciada, tem uma filha pré-adolescente e é a autora de uma série de televisão que está lutando com os índices de audiência por competir com os mais bizarros Reality Shows que surgem a cada momento. Apesar dos protestos de sua consciência, representada pela mãe natureza, Rosie se apaixona por Adam , um ator contratado para levantar a série novamente. Adam é bem mais novo e apresenta atitudes infantis que só o tornam ainda mais irresistível. O relacionamento é inevitável, ainda que protestado. Enquanto sua filha Izzie descobre o amor e as dificuldades em ser notada pelos garotos de sua idade Rosie se aventura na nova paixão e luta para manter seu programa na já apertada grade de programação da rede em que trabalha. A inveja e as constantes investidas de sua secretária Jeannie trazem Rosie de volta à realidade, preparada para encarar a maturidade e o preconceito da sociedade. Mais do que um filme sobre o amor em qualquer idade "Nunca É Tarde Para Amar" retrata os vários papéis da mulher na sociedade, suas conquistas amorosas, os cuidados com a beleza e suas batalhas no mercado de de trabalho, com uma abordagem leve e divertida.

Filme: Batman, O Cavaleiro das Trevas (Por Cecille Figueredo)


Após o sensacional "Batman Begins", o Homem-Morcego retorna nessa seqüencia intitulada "The Dark Knight". Vale lembrar que nos quadrinhos, "O Cavaleiro das Trevas" (tradução do título original do novo longa) é o nome da minissérie mais cultuada do personagem e um dos melhores gibis de todos os tempos.
Um trabalho soturno e denso de Frank Miller que apresenta o herói no auge dos sessenta anos de idade, que resolve voltar à ativa após um longo período afastado do combate ao crime, porém, ele tem que encarar uma realidade bem diferente da que ele vivia antes, onde os heróis eram vistos como algo benéfico aos cidadãos de Gotham City.
Se o novo longa captar pelo menos parte da atmosfera da HQ, há de se esperar um dos mais sombrios, violentos e eletrizantes filmes de Batman! Na trama, será mostrado como foi o primeiro duelo de Batman com seu arqui-inimigo, Coringa.
No duelo contra o Palhaço do Crime, Batman conta com a ajuda do competente Comissário Gordon e do Promotor Harvey Dent (que futuramente se transformará no vilão Duas-Caras). Na direção de "The Dark Knight", está confirmado o retorno de Christopher Nolan, e o roteiro será escrito por seu irmão, Jonathan Nolan, baseado na trama criado pelo próprio Christopher e David Goyer (roteiristas de "Batman Begins"). No elenco, estão confirmados os retornos de Christian Bale,como Bruce Wayne/Batman, Michael Caine,como o mordomo Alfred e Morgan Freeman, como o funcionário das Indústrias Wayne, Lucius Fox. O tão cobiçado papel do Coringa ficou com Heath Ledger.

Palestra Eva Coutinho (Por Cecille Figueredo)

Eva Coutinho é formada em Moda (Criação e desenvolvimento de produto) pela Universidade Anhembi Morumbi, Modelagem e Costura pelo SENAC-SP e Figurino pelo MAM-SP. Atuou durante 5 anos na indústria têxtil trabalhando com criação e desenvolvimento de produto de Moda. Há 3 anos está trabalhando como Jornalista e Consultora de Moda.
Ela ministoru no dia 23, na Livraria Cultura do Shopping Villa- Lobos uma palestra chamada "Moda". As questões levantadas foram: O que é Moda? O que é Indústria Têxtil e Indústria da Moda? Todo mundo que faz roupa tem que fazer desfile para vender? Pra que servem os desfiles, afinal?
Eva apresentou a indústria da Moda de uma maneira geral, apontou as evoluções futuras, bem como temas mais polêmicos como "Moda e Arte".

Congresso Metáforas da Rua (Por Cecille Figueredo)


Congresso que aconteceu entre os dias 25 e 29 de agosto no Museu de Arte Contemporânea (ECA/USP), em São Paulo, reuniu pesquisadores nacionais e internacionais nas áreas de graffiti, arquiterura, arte pública, moda, arte ambiental e cotidiano. O evento foi uma produção dos alunos da disciplina de pós-graduação "Formulação Estética no Processo de Criação em Publicidade, Moda e Arquitetura" (Programa Interunidades em Estética e História da Arte/USP)e alunos da disciplina de graduação "Estética em Publicidade" (ECA/USP).O congresso ofereceu palestras,conferências internacionais, apresentação de trabalhos e workshops. Durante o evento um dos aspectos levantado foi a contibuição para o progresso das produções estéticas que fazem parte das metrópoles. A moda é colocada em questão no terceiro dia através da participação de nomes celebrados no meio, como o estilista João Pimenta e Alexandre Bergamo, autor de A experiência do status: roupa e moda na trama social, da Editora UNESP.

Encontro Brasileiro do Estilo Madonna (E.B.E.M) (Por Cecille Figueredo)


O E.B.E.M foi um evento que aconteceu no dia 15 de Agosto, Sexta-feira a partir das 18h, com o intuito de reunir fãs do estilo madonna. A missão do evento era criar uma nova experiência para um encontro de fãs motivados além de propor uma interação entre os organizadores do Fã Clube, ser um evento marcante acrescentando uma mensagem positiva e colaborar para a conscientização de se fazer também algo maior pelo próximo.O evento contou com muita diversão e muitos prêmios, além de um toque especial para a realização de uma ação beneficiente. A instuição escolhida para ser beneficiada foi a Casa Hope, instituição que cuida de crianças com câncer, e a colaboração foi através de 1k de alimento.
O evento esteve junto com a rádio Metropolitana FM de São Paulo, e teve vários brindes exclusivos da rádio, sorteios de prêmios como a nova biografia da Madonna, livros infantis, CD's, DVD's e produtos da Madonna além de muitas outras surpresas.

Bossa Nova, Bienal (Por Cecille Figueredo)


Estava exposto no Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera a exposição Bossa' 50, sobre os cinquenta anos da Bossa nova. A amostra ficou exposta até o final de agosto e apresentou entrevistas raras com personalidades do gênero muscial, uma coleção de capas de discos, um acervo com fotos da época e também uma exposição de vestidos criados pelo estilista Ronaldo Fraga, baseados em canções como "Doralice", "Desafinado", "Minha Namorada", em vinte peças móbiles, com rádio de pilha anexado que atraia o público pelo som e pela beleza dos figurinos.
Na exposição era possível se deparar com verdadeiras obras e publicações da época como "O Pasquim", fotografias como a que se vê Nara Leão, Jair Rodrigues e Chico Buarque dividirem o prêmio do 2° Festival de Música Popular Brasileira. Por cada canto era possível acompanhar a trajetória dos mais variados nomes da Bossa Nova, como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico, Lyra, Nara Leão, Gal Costa, João Gilberto, estavam todos ali, através de sons e das mais variadas imagens. A amostra também expos outras fases da Bossa Nova, como o engajamento das canções de protesto, a valorização do samba pela classe média e a ruptura dos tropicalistas.
Os móveis que decoraram a exposição foram criados especialmente para o evento. Ao todo, o designer Fernando Jaeger fez 77 peças, que estão espalhadas pelo Pavilhão da Bienal.

Bossa Nova, na Oca (Por Cecille Figueredo)

Para a comemoração dos 50 anos de Bossa Nova, A Oca que fica localizada no parque ibirapuera apresentou a exposição "Bossa na Oca" do dia 8 de julho até o dia 7 de Agosto.
A amostra contou a história dos 50 anos de Bossa Nova de maneira bem inusitada e com muita tecnologia. Trazendo um grandes acervos audivisuais, performances, depoimentos musicais históricas e algumas inéditas. A tecnologia envolvida na mostra oferece ao público a oportunidade de ter informações e sensações deste universo de quando o gênero musical foi criado. A exposição contou com quatro filmes, seis de Jukeboxes com 60 canções e 30 discos de vinil originais, e isto ajudou a resgatar a história deste gênero musical que nasceu no Rio de Janeiro. Foi possível assistir a um show holográfico que reúniu grandes nomes da música como Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Elis Regina, Nara Leão, Astrud Gilberto, Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, todos interagem e cantam "Garota de Ipanema".
A interatividade domina o cenário que tem início no subsolo da Oca, onde curiosas histórias da bossa nova serão contadas enquanto se caminha à beira mar, uma praia foi recriada e a iluminação é capaz de produzir o nascer e o pôr-do-sol vivido no Rio de Janeiro – cenário bossa nova.
Um dos curadores da exposição, designer e Documentarista, Carlos Nader e Marcello Dantes diz que a escolha pelo prédio projetado por Oscar Niemeyer para hospedar essa rica exposição se deu na referência de busca pela raiz da cultura brasileira, tanto nas criações do arquiteto brasileiro, quanto na do cantor e compositor João Gilberto.

Peça: A festa de abigaiu (Por Cecille Figueredo)


A festa de abigaiu, uma peça do inglês Mike Leigh (diretor de filme como Segredo e Mentiras, Agora ou Nunca), reestreiou mês passado no Teatro Augusta. Mas agora com a direção do nosso professor Mauro Baptista Vedia.
Peça escrita em 1977, mostra um encontro de vizinhos, Beverly (Ester Laccava) e Lawrence (Eduardo Estrela recebem em sua casa o casal (Ana Andreatta e Kiko Vianello) e a vizinha Susan (Fernanda Couto), a mãe da adolescente Abigaiu, jovem que aproveita a saida de mãe para dar uma festa em sua casa. A inocente rodade de drinques acaba se tornando um grande circulo revelador da moral de cada um. Com um diágolo ácido e melancólico a pessa desmontam personagens e oferecem oportunidades ímpares ao elenco. E cria no telespectador diferentes registros de interpretações. Enquanto um ator usa do dramático, outro adota um tom de paródia, fazendo uma observação dos hábitos e costumes da sociedade contemporânea, dando um pouco de um humor negro.

Mercado Mundo Mix (Por Cecille Figueredo)






Aconteceu nos dias 08/ 09 de Março a primeira edição de 2008 do Mercado Mundo Mix, no Memorial da América Latina. Um evento que já teve 200 edições realizadas, nesta nova edição de 2008 resolveu inovar, e trouxe para o evento um grande concurso de anime e cosplay. Este concurso ocorreu no segundo dia do evento, e o ambiente se tornou um grande palco do World Cosplay Summit, e o grande vencedor brasileiro terá a oportunidade de ir para o Japão concorrer na grande final mundial. Outra grande atração foi a presença muito forte das exposições do Toy Art.
Estava presente no evento roupas da MM, um dos grandes fatores que transformou este evento um dos marcos brasileiros da moda. Grandes marcas como A Mulher do Padre, Marcelo Sommer, Thaís Gusmão já passaram e tiveram seus primeiros passos no MM.
O evento é um grande incentivador para novos estilistas, e esta sempre disposto a novas idéias. A idéia do evento Mercado Mundo Mix é abranger um grande público com idéias, estilos e comportamentos diferentes, para aqueles que estão sempre em busca de uma própria identidade. Focando para principais Marcas de Moda, Música, Design e para todos aqueles que estão dispostos a se alimentar desta nova cultura contemporânea.
Foram expostas 150 marcas expositoras, divididas entre Moda, Design e Arte. trazendo marcas como Adriana Kobata, A Fetish Furry's Demi-Couture, e para complementar trouxe a marca da Marimoon a Vj da Mtv.

"Baba Vacaro e o Design" (por Fernanda Cury)

Nesta última sexta-feira, dia 03 de outubro de 2008, tivemos o privilégio de receber, em nossa universidade, a designer de produtos Baba Vacaro, que, de forma muito espontânea e gostosa, dividiu conosco não apenas a sua trajetória no design, mas também um pouquinho de sua história.
Baba formou-se em design de produtos, em uma época em que as pessoas sequer imaginavam para que serveria um designer. Contou que algumas pessoas achavam que o designer seria um tipo de “contador”, um “administrador de empresas”, e por isso o design não era ainda muito valorizado.
Deixou claro que viveu os horrores da ditadura, um momento em que nossos olhos foram praticamente fechados, e não tínhamos acesso à informação, nem tampouco sonhávamos com a internet. Para se conectarem com o mundo, os designers viajavam, trazendo informação e fazendo “tráfico de revistas e livros” entre eles.
Esclareceu que se inspirou no sucesso do design italiano que, depois da guerra, foi um dos responsáveis pela reconstrução da Itália, de uma forma bastante criativa. Um exemplo por ela mencionado foi o da criação da “vespa”, que solucionou o problema de locomoção e de falta de “grana” dos italianos, movimentando um país que queria fazer a diferença. Quem visita esse país sabe que o pequeno veículo faz sucesso até hoje.
Assim como a guerra na Europa, a ditadura também foi um atraso para o Brasil, que nos anos 50 vivera uma época em que a criatividade aflorava em todas as áreas, como ocorreu com a Bossa Nova que se espalhou por todo o mundo.
Depois de mais ou menos 20 anos parados, finda a ditadura, veio a queda do mundo de Berlim, e tudo mudou. Vivemos a abertura do mercado e passamos a consumir produtos importados que acreditávamos serem melhores que os nossos, talvez pelo nosso complexo de colonizados, que a Baba chamou “torcicolo cultural”. Com os avanços tecnológicos, seguiu-se a democratização da informação, ingressando em nossas vidas a internet.
Com toda essa mudança de cenário, houve modificações também no mercado, que, aos poucos, foi se tornando mais maduro e que, hoje, já se voltou para o consumo de produtos mais criativos e simbólicos.
Baba, então, passou a trabalhar em empresas que criavam produtos relacionados ao “morar”, percebendo que, na vida pós-moderna, muitas vezes, passamos o dia inteiro com a bunda grudada em uma cadeira. Esse objeto, portanto, faz parte de nossas vidas, como se fosse um prolongamento de nossos próprios corpos. Por esse motivo, além de a cadeira ser confortável e de cumprir a função para a qual foi criada, ela deve possuir algo a mais, um diferencial. Deve cumprir não apenas um papel estético e funcional, mas também emocional, expressivo.
Segundo Baba, se o objeto é criado para um determinado público, que tem determinados desejos e necessidades, devemos sempre colocar essas pessoas como referência e centro de nossa criação. Devemos nos perguntar, portanto, com quem a marca quer conversar. Afinal, temos muita responsabilidade ao desenvolvermos um produto para alguém.
Como designers, temos a missão de sempre melhorar a vida dos usuários de nossos produtos, fazendo-os mais felizes, tornando suas vidas mais fáceis e confortáveis. E, para isso, devemos decifrar a “alma” da marca para onde trabalhamos e do público para o qual criamos. Às vezes, até mesmo para recuperá-la, como aconteceu quando Baba ingressou na empresa Dominici, história que a designer nos relatou com todos os detalhes.
Também, contou que a marca “San James” trabalha com a simbologia da prata, dedicando-se a contar “histórias de bem-viver”. Para essa empresa, Baba cria produtos como jarras, bandejas, produtos de mesa em geral, que simbolizam os poucos momentos de relax que temos, sentados à mesa com a família, com os amigos, nos almoços, jantares e chás da tarde.
Em seguida, a palestrante deixou claro que hoje o design brasileiro está tentando resgatar o espírito criativo do design dos anos 50 (justamente a época da Bossa Nova). Lembrou da loja criada por Sérgio Rodrigues: a Oca, que foi o ponto de efervescência cultural do momento.
Segundo Baba, Sérgio foi um ícone para o mobiliário brasileiro, criando peças diferenciadas para preencher as construções modernas de Oscar Niemeyer. Um exemplo é a famosa “poltrona mole”, encomendada por um amigo fotógrafo que queria uma poltrona confortável, para poder se esparramar. Quem conhece a poltrona sabe muito bem que ela é a tradução da alma brasileira e do próprio Sérgio, o que mostra que os objetos são uma forma de expressar não apenas uma determinada cultura, onde o designer se insere, mas também uma “ressignificação”, uma “releitura” e uma “reescrita” desse designer.
Mas onde estaria a brasilidade em Baba? Ou ainda, em que objeto concebido por ela, estaria a sua alma? Justamente na “mandacaru”, que traz uma narrativa, parece a flor do sertão, mas tem a ver com o improviso brasileiro, com a flexibilidade e liberdade. Na verdade, são seis almofadas costuradas umas às outras, que expressam a simplicidade do povo brasileiro. Esse produto seria não apenas a alma do nosso povo, mas também a alma da designer.
Afinal, o design não deixa de ser uma forma de expressão, uma maneira própria de enxergar um produto, que evidentemente traduz todo o repertório do designer, o pano de fundo em que ele vive, a cultura da qual ele é produto e que ele transforma através de suas criações.
O bate-papo com Baba veio a confirmar o que temos debatido e sedimentado nas salas de aula: a necessidade de colocar o homem como centro, como razão maior de nossa criação, pois o design não deve apenas ser funcional, estético, inovador. Os tempos da racionalidade terminaram, passando o design a ser um verdadeiro gesto cultural, devendo ressignificar, reler, reescrever, expressar e emocionar.

domingo, 5 de outubro de 2008

"A alma imoral" (por Fernanda Cury)

Embora muita gente freqüente a Livraria Cultura, do Conjunto Nacional (Paulista), pouca gente se dá conta de que ela abriga também um teatro. E mais que isso, a peça atualmente em cartaz é um convite à reflexão.
"A Alma Imoral" é uma adaptação que a atriz Clarice Niskier realizou para o livro de Nilton Bonder, um best-seller que alguns afirmariam tratar-se de um livro de auto-ajuda. Confesso não conhecer a obra de Bonder, mas posso afirmar que o monólogo de Clarice fica longe de ser assim rotulado, pois é uma "reescrita" que não traz fórmulas prontas, mas nos faz repensar, questionar nossas crenças e nossos valores.
Clarice se apresenta como uma "judia budista", mostrando que, apesar de acreditarem que isso é impossível, essa condição é perfeitamente viável, não havendo impedimento algum para que isso aconteça.
Engenhosamente, discute o que é moral e imoral, o que é certo e errado, usando textos bíblicos e filosóficos, fazendo-nos compreender que, às vezes, o certo é errado, e o errado, certo, ou que o imoral é moral e a moral, imoral.
Talvez você esteja pensando que isso pode dar um nó na sua cabeça... E pode mesmo... Mas não se preocupe... Já no início da peça, Clarice deixa claro que, se precisar, basta que você repita um trecho daquilo que foi apresentado e ela o repete... Assim, se você se perder no emaranhado de seus pensamentos, poderá retomar de onde parou...
De qualquer forma, identifiquei-me muito com as falas de Clarice, que trouxe à tona, muitos dos questionamentos que já habitaram minha alma e, em alguns momentos, confesso, até mesmo chorei, não conseguindo conter minhas emoções.
Assistam! Vale muito à pena, porque acrescenta...

sábado, 4 de outubro de 2008

A festa de abiagaiu (por cacau)


"A festa de abigaiu ",
Peça produzida por Alexandre Laccava e Élcio Hart com direção de Mauro Baptista é uma produção da Laccava produções que esta em cartaz no teatro Augusta . No elenco estão :Ana Andreatta , Eduardo Estrela ,Ester Laccava , Fernanda Couto e Kiko Vianello.
A peça é uma sátira do cotidiano dos casais modernos , envolve dois casais e uma mulher separada que tem dois filhos. Com muito humor e uma pitada de sarcasmo conta da vida dessas pessoas: o casal de afintriões Beverly e Lawrence que recebem em sua residência o novo casal Tony e Susan ,que além de recém casados estão de mudança para o bairro, e recebem também a a mãe de Abigaiu a adolescente que esta dando uma festa na casa do lado ...
Durante o encontro os casais e a mãe de Abigaiu depois de alguns drinques começam a comentar as aflições do seus cotidianos e fica claro o descontentamento deles de como a maneira da vida moderna os obriga a viver em regras sociais ultrapassadas mas ainda fortes mesmo nos dias de hoje . Em muitos momentos fica clara a crítica sobre forte influência do jeito americano de viver imposto no mundo europeu , e não somente nele mas em todo o globo, é nítida a ifluência da cultura americana na vida comum, nos habitos e consumos desses casais e nas novas realidades de suas sociedades não mais fundadas em valores tradicionais mas no "american life ", que os transforma em pessoas cada vez mais materialistas ,individualistas e superficiais e as vezes fúteis, já que apesar de estarem em contato com a cultura e de viverem em sociendade eles simplismente passam por toda a informação e sensações sem nada transcrever delas. Há quem se adapte fácil a esse novo jeito de viver e por outro lado quem não suporte ,onde:
"VIVER É SIMPLISMENTE MAIS UM ATO DE CONSUMO ."

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CENTRO CULTURAL BSGI (por cacau)

O Centro Cultural Dr. Daisaku Ikeda fica localidado no bairro da Liberdade ,no centro de São Paulo, na rua Tamandaré n° 984 . O centro pertence a Associação Brasil Soka Gakkai Internacional (B.S.G.I.), representante nacional da Associação Soka Gakkai Internacional que é uma organização não governamental que procura promover eventos de valores que envolvem a paz e o respeito humano em prol do idel da educação pela cidadania global.
No Centro acontecem diversas atividades na busca de conscinetizar valores comuns sociais visando a humanização por meio de concientização e responssabilidade social . Acontecem uma variedade de palestras encontros exposições e intercâmbios culturais ,que envolvem problematizações que vão desde respeito ao meio ambiente à regras de valores sociais inspirados por meios da filosofia humanística de Nitiren Daishonin , onde seus pricipais conceitos estão inerente na dignidade e igualdade humana.
Tive a oportunidade de visitar o centro no dia 2 de outubro de 2008 e assistir á uma de suas reuniões de consagração, e foi muito legal .

Palestra com Baba Vacaro (por cacau)


A palestra com Designer Baba Vacaro aconteceu no dia 3 sexta-feira em um dos auditórios da Universidade Anhembi Morumbi , a intenção dos coordenadores do curso de Design de Moda em trazer a Baba para esta palestra é fazer com que nós alunos do 4° semestre tivessemos relatos de experiência de uma designer conceituada como ela ,ainda tivéssemos a oportunidade de questionar e tirar dúvidas com a designer , tanto sobre seu trabalho como com tudo o universo do "ser designer".
Baba começou a palestra falando sobre suas influências decorrentes do design italiano ,depois fez um breve resumo do quadro histórico do surgimento do designer desde a revolução industrial na europa e comentando também sobre a forte influência americana após os anos 50 no pós-guerra, e sua total hegemonia na década de 80 depois da queda do muro de Berlin. Fez comentários também sobre o período de ditatura no Brasil e o início da libertação criativa que trouxe a Bossa Nova com uma nova perspectiva de futuro para o país a partir da década de 50 iniciando-se ai o amadurecimento do mercado fabril e de consumo nacional que se mostrou mais disposto numa nacionalização de gosto e principalmente com o design voltado tanto para os materiais quanto as necissidades nacionais .
Na primeira foto esta Baba comentando sobre um dos seus produtos mais conhecidos a poltrona Mandacaru e na segunda um dos coordenadores do curso o professor e estilista Mário Queiróz a Design Baba Vavaro ao centro, e eu .
Baba Vacaro é formada em Design Industrial pela FAAP e atua hoje como design de produtos em diversas empresas com coordenadora de equipes de criação e na direção de arte de empresas como Básica Design e a Dominici. Entre suas peças estão luminárias , poltronas e tapetes .
Ao comentar sobre seus produtos a própria Baba elegeu a poltrona mandacaru como a peça de seu acervo que mais se aproxima de sua excência , como sendo o produto que melhor trancreveu o seu fazer demaneira que nela estão inseridos e unidos elementos ligados a cultura do seu país e de sua própria alma . A designer mostra também preocupada com questões ambientais e socias.