segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Capela Sistina" (por Fernanda Cury)


Quem vai a Roma, não pode perder a viagem... Fazer uma visita ao Museu do Vaticano é essencial para se compreender o poder da igreja católica até hoje e para conhecer o trabalho de grandes gênios da pintura, como Michelângelo, Perugino, Boticelli, dentre outros.

Impossível não ficar boquiaberto, vendo cada uma das obras (Adão e Eva, A Criação, O Sacrifício, o Dilúvio e a Embriaguez de Noé, o Juízo Final, Sibilas e Profetas, Cenas da Salvação do Velho Testamento e Antepassados de Cristo, Cenas da Vida de Cristo, Dando as Chaves a São Pedro, Cenas da Vida de Moisés e O Castigo dos Rebeldes).

Os afrescos não são mera decoração, mas as pinturas contam a história cristã, construindo fortes argumentos teleológicos e ligando o Velho e o Novo Testamento, através da passagem em que Cristo passa as chaves da Igreja a São Pedro, que representa justamente seus sucessores: os papas.

Não é difícil imaginar que a arte da capela foi encomendada por um dos papas (Sisto IV), com vistas a demonstrar a autoridade papal, em uma época em que ela se mostrava enfraquecida.

Se o trabalho fortaleceu ou não a Igreja Católica (e os papas), isso é outra história, mas a humanidade, sem dúvida nenhuma, recebeu um presente divino, que pode ser visto entre cotoveladas e pedidos "gritados" de silêncio, num lugar sagrado.

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