domingo, 28 de setembro de 2008

"Os desafinados" (por Fernanda Cury)

Quem não assistiu ao filme brasileiro "Os desafinados", assista! Não sei se eu estava em um dia um pouco mais sensível, mas devo confessar que me emocionei em diversas passagens do filme e chorei, chorei, chorei...
Não preciso dizer que Seltom Melo, Rodrigo Santoro e Claúdia Abreu dão um show de interpretação... Não é de hoje que acho os três fantásticos... Mas os conflitos vividos pelos personagens foram vividos por mim, também, naquelas duas horinhas no cinema.
Engraçado... Sempre fui ultra-romântica... Uma grande sonhadora... Acreditava em histórias de amor como ninguém... Vivi muitas... Apaixonei-me milhões de vezes e sofri tantas outras... Por isso, senti a dor e a alegria de cada um dos personagens... Inundei-me com todos os sentimentos que podem nos povoar a alma em tão poucos minutos...
Talvez tenha sentido saudades... Saudades dos momentos mágicos que já passei... Saudades do romantismo invadindo a minha vida e me renovando... Saudades das loucuras e das coisas ridículas que já fiz por amor... Saudades de alguém cantando para mim, no meio da rua... Saudades de um amor para a vida inteira que nunca tive...
Não direi nada acerca desse filme, porque, talvez, para quem nunca amou, para quem nunca sofreu, para quem nunca sentiu saudades, o filme não faça o menor sentido... Mas ele deixou claro para mim que, no amor, inexiste certo ou errado... Existe apenas o sentimento, pulando dentro da gente, querendo sair...
Talvez você pergunte: mas onde é que fica, nessa história toda, a bossa nova? Pois eu te respondo: nas belas canções impregnadas pelos mais vívidos sentimentos...

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