domingo, 20 de abril de 2008

"A mandrágora" (por Fernanda Cury)

A peça "A Mandrágora", de Nicolau Maquiavel, encenada pelo Grupo Tapa e em cartaz no Teatro Nair Bello (Shopping Frei Caneca), agradou bastante pela atuação de seus atores e conseguiu arrancar boas risadas da platéia.
Trata-se da história do jovem florentino Calímaco que conhece uma linda jovem casada e deseja ardentemente possuí-la. Para isso, alia-se a seu serviçal, a um malandro, a um frei e à mãe da moça, e passando-se por médico, promete ao tolo e horrendo marido da amada que, se ela tomar uma poção de mandrágora (uma planta afrodisíaca) e se deitar com um outro homem, provavelmente, estará curada.
Evidentemente, para atingir seus objetivos, nosso personagem se vale de muita lábia, estratégia e argumentação, deixando claro que o texto, aparentemente bobinho, pretende explorar a arte do envolvimento.
Quem quiser um programa light, gostosinho, ou tiver como intento entender um pouco mais acerca da técnica da argumentação e do convencimento maquiavélicos, certamente, achará a peça bem interessante.

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